quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meu livro

“Sempre quando estou vivendo um momento muito bom ou muito ruim sinto vontade de escrever, mas quando estou na frente do computador não consigo escrever nada.” Eu ainda vou escrever um livro! Não quero ser uma escritora, não acho que tenha talento para isso. Quero apenas vomitar tudo sobre mim, tudo o que vivi em todos os detalhes possíveis. Quero que alguém leia, é claro. Mas não espero que goste, eu já não gosto. E mesmo assim quero escrever, e vou escrever. Quero descartar boa parte das minhas lembranças, quero contar coisas que nunca contei pra ninguém, abrir meu coração pra falar da pessoa que amo, e daquelas que abusaram de mim. Tudo isso sem dizer nomes, não quero comprometer ninguém, nem eu, talvez eu invente e essa, com certeza, será a parte mais divertida. Vai doer um pouco, eu sei. Relembrar tudo, até o que queria definitivamente esquecer. Muitas pessoas me magoaram, me decepcionaram, mentiram pra mim, prometeram nunca me abandonar e nunca cumpriram sempre me deixaram sozinha outra vez. Mas algumas outras me fizeram sorrir, me deram prazer, me acolheram, me ajudaram, não me julgaram, me amaram e dessas vou me lembrar com carinho, vou lembrar das piadas se nexo, dos comentários inoportunamente engraçados, dos orgasmos múltiplos, dos delírios imaginários, sóbrios ou não, porque o pão é a razão e o álcool é a imaginação e imaginação não tem limites, nem regras, nem rédia, nem cabresto. Nas últimas páginas vou estar quase morta e sem muitas lembranças, pois decide deixá-las em um livro de 256 páginas e 16 capítulos. Vou apagar as lembranças da minha memória para deixar que entre em outra que tenha a sorte de ler e o azar de gostar.

Só uma grande decisão

Tenho tanto medo de amar, me apaixonar, ficar com aquele friozinho da barriga esperando a outra pessoa chegar, querer estar sempre ao lado dessa pessoa. Tenho tanto medo disso, que o faço sem perceber. Me apaixono inúmeras vezes sem entender direito esse sentimento misterioso, e por muitas pessoas completamente dispares e desconhecidas pra mim. Eu não sei fazer isso direito, não sei amar alguém como esse alguém merece. Já tentei e fracassei. Fracassei até mesmo na tentativa de amar a mim mesma. Eu sinceramente fracassei. A uma linha fina e transparente, quase imperceptível, entre o não querer amar e o medo de amar. Ele não te deixa seguir, ele te impede de sonhar, te impede de mergulhar na mais profunda imaginação, ele não te deixa e você nunca luta contra e simplesmente desiste. Confesso que é o caminho mais fácil e infeliz, mas o caminho que sempre optava... Até agora. O agora já passou, porque neste instante, neste exato instante, eu mudei sou outra pessoa completamente diferente, mas totalmente influenciada pela antiga eu. Sou eu, com a mesma história, a mesma trajetória, os mesmos medos, os mesmos defeitos, qualidades, desafios, objetivos, apenas com uma coisa diferente a grande decisão de nunca mais desistir, lutar, aprender a me amar e te amar também ao mesmo tempo.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Não consigo mais orar!

Quando orava era com propósitos errados. Pensava apenas em mim e era porque ninguém mais fazia isso, ninguém mais pensava em mim. E se pensavam, era em como poderia beneficia-las.
Isso estava me cansando e quis desistir de viver e orei por isso. E, em como todas as outras vezes, não fui ouvida, nem respondida, nem nada.
Nunca consegui fazer nada sozinha e sempre dependi da opinião dos outros. Bom, esses outros, descobri que não são pessoas muito boas. Era o que tinha. Me contentei com pouco. Com certezas sem provas.
Mas hoje acordei com vontade de viver, porque ontem nós conversamos e tudo que disse foi o que sempre quis ouvir, só que não tinha ninguém pra dizer, nem pra me ouvir. Descobri que preciso falar primeiro, mas falar pra quem consegui me ouvir e me escutar.
Talvez não é que eu não consiga mais orar é que eu só não precise mais!

terça-feira, 5 de julho de 2011

25 de dezembro de 2008

"Ele me olhou, sorriu pra mim, abraçou minha cintura e me apertou. Eu abracei seus ombros e fiquei olhando dentro dos seus olhos buscando algo ou alguém, que hoje sei que era ele. Nossos lábios se tocaram de vagar até ser um beijo de verdade."
Ela se lembrava de tudo, cada beijo e cada momento com ele, cada detalhe de seu rosto, como ele tragava o cigarro e de como seu lábio era rosado de tando tomar vinho.
Antes tudo era uma brincadeira e ela ainda não entendia aquele frio na barriga que sentia quando ele chegava. E hoje ela se arrepende de cada momento que podia estar com ele e não quis, hoje ela se arrepende de não ter dito o que estava sentindo, hoje ela se arrepende de não ter feito nada na ultima oportunidade que tinha, hoje ela se arrepende de ter tentado esquece-lo todo esse tempo e se arrepende de não ter coragem de procura-lo, por medo dele não ser mais a mesma pessoa de antes.
Ela se senti cada vez mais perdida e sozinha, não entende a vontade que tem de ir e não voltar mais, não entende o quanto ama alguém que já se foi, não entende a saudade que senti e que é maior que tudo, ela queria vê-lo só mais uma vez, a ultima.
Ela pensa nessas coisas malucas, e tem essas vontades incomuns por não poder contar mais com ele e nem com nenhuma outra pessoa, ela não consegue sentir mais aquele frio na barriga por ninguém. Ele é insubstituível. Mais ela ainda tem esperanças de vê-lo, e um dia ela o vera de novo e ele a reconhecerá e ela terá coragem de dizer o que ainda esta preso, guardado, esperando esse dia chegar.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A bebida que liberta!

Quero seguir algo que me deixe livre, pra fazer o que sinto que preciso fazer, seguir o percurso da natureza sem desvios. Buscar o meu ponto. Encontrar minha verdade. Sentir o que me da prazer. Enfrentar meus demonios. Cuidar de mim. Desfrutar da beleza. Colher os frutos das sementes que plantei. Viver.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nasci conhecendo o que é bom e o que é ruim, um falso bom e um falso ruim. E só consegui ser alguém livre, realmente livre de tudo que enfiaram na minha cabeça, quando passei uma borracha em tudo e comecei denovo por instinto e não por status.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A lua é um ser feminino

"Uma vez o sol diz saber da lua porque ela tanto variava de cara, de roupa, de forma. Quase sempre que à via, ela lhe burlava as expectativas... Pensou ser caracteristico do ser feminino. Ou se ela gostava do surpeender. Seria pelo prazer de se postar entre os coqueiros a beira-mar para o encanto dos apaixonados que à praia se postavam , à espera."
Sim a lua é um ser feminino. Tem muito de mulher na lua ou tem muito de lua na mulher. Engraçado essa comparação!
As vezes acho que falo sozinha, mas no fundo eu sei que não estou falando sozinha , na verdade a lua é a melhor companhia que tenho pra conversar e o melhor assunto.
Ela não responde, não com palavras, mas eu sei exatamente o ela quer dizer. As respostas saem de dentro de mim, tudo que quero ouvir naquele extato momento. E isso me encanta profundamente e enche meu coração com uma enorme alegria.
Eu a invejo, por seu encanto, seu brilho, sua grandeza, por ser a inspiração das promessas de amor, por ser o assunto principal dos casais apaixonados e por ainda poder olha de cima, detalhando cada movimento e cada expressão de felicidade. A começar pela minha, a minha expressão observando-a e olhando-a e sentindo ser olhada e preenchida totalmente de lua, por lua, pela lua, com a lua. Totalmente em êxtase.