terça-feira, 5 de julho de 2011

25 de dezembro de 2008

"Ele me olhou, sorriu pra mim, abraçou minha cintura e me apertou. Eu abracei seus ombros e fiquei olhando dentro dos seus olhos buscando algo ou alguém, que hoje sei que era ele. Nossos lábios se tocaram de vagar até ser um beijo de verdade."
Ela se lembrava de tudo, cada beijo e cada momento com ele, cada detalhe de seu rosto, como ele tragava o cigarro e de como seu lábio era rosado de tando tomar vinho.
Antes tudo era uma brincadeira e ela ainda não entendia aquele frio na barriga que sentia quando ele chegava. E hoje ela se arrepende de cada momento que podia estar com ele e não quis, hoje ela se arrepende de não ter dito o que estava sentindo, hoje ela se arrepende de não ter feito nada na ultima oportunidade que tinha, hoje ela se arrepende de ter tentado esquece-lo todo esse tempo e se arrepende de não ter coragem de procura-lo, por medo dele não ser mais a mesma pessoa de antes.
Ela se senti cada vez mais perdida e sozinha, não entende a vontade que tem de ir e não voltar mais, não entende o quanto ama alguém que já se foi, não entende a saudade que senti e que é maior que tudo, ela queria vê-lo só mais uma vez, a ultima.
Ela pensa nessas coisas malucas, e tem essas vontades incomuns por não poder contar mais com ele e nem com nenhuma outra pessoa, ela não consegue sentir mais aquele frio na barriga por ninguém. Ele é insubstituível. Mais ela ainda tem esperanças de vê-lo, e um dia ela o vera de novo e ele a reconhecerá e ela terá coragem de dizer o que ainda esta preso, guardado, esperando esse dia chegar.